segunda-feira, 5 de julho de 2010

Frases sobre aprendizado

1. “As empresas estão atrás de inovadores. Pessoas com a capacidade de inovar e levar adiante as inovações, acelerando a produção e barateando os custos”. (Antonio Pedro Índio da Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)
2. “O mercado não é mais para empregado nem empregadores, mas para empreendedores”. (Antonio Pedro Índio da Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)
3. “É muito difícil mudar a consciência, a forma de pensamento. Flexibilizar o ensino. A mente de um menino que jogou atari é tão desenvolvida quanto a de um PHD. O garoto vai para a sala de aula e encontra o professor preparado na era da caneta e que não tem tempo de se desenvolver, e acaba dando ensino analógico num mundo digital”. (Antonio Pedro Índio da Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)
4. “Todas as instituições devem prestar atenção nas novas idéias, incorporar novas tecnologias e investir constantemente na satisfação de seus consumidores”. (Rosabeth Moss Kanter - Revista Você - Maio/2000)
5. “É preciso que as pessoas em posições de controle, sintam necessidade de inovação e não resistam às mudanças”. Rosabeth Moss Kanter - Revista Você - Maio/2000)
6. “A mensagem para o mundo dos negócios é "mudar ou mudar". Caso contrário, não há como sobreviver”. Rosabeth Moss Kanter - Revista Você - Maio/2000)
7. “Fechar crianças dentro de uma sala para serem ensinadas é uma idéia relativamente recente na história da humanidade e tende a desaparecer. Os primeiros edifícios escolares foram construídos no final do século XIX. Esse universo formado de salas fechadas afastou os alunos das realidades sociais e do mundo do trabalho, valorizando apenas os saberes que aconteciam nas salas fechadas”. (Antonio Novoa, Caderno de Empregos, JB de 03/06/99)
8. “No início as escolas abrigavam atividades variadas, entre elas as aulas. Com o positivismo e a expansão das disciplinas, esse espaço se reduziu ao espaço das aulas. O que precisamos agora é resgatar a escola como lugar de estudo e capaz de dar respostas diferentes a alunos que são cada vez mais diversificados culturalmente”. (Antonio Novoa, Caderno de Empregos, JB de 03/06/99)
9. “A escola deve estimular as crianças a aprenderem a estudar e pensar e também a aprenderem a se comunicar e a viver em conjunto. Aprender a estudar e a pensar é essencial no mundo marcado pelo excesso de informações e conhecimentos que envelhecem muito rapidamente, mas não é menos importante aprender a se comunicar e viver em conjunto, estimulando a criança a falar, ouvir, construir em conjunto”. (Antonio Novoa, Caderno de Empregos, JB de 03/06/99)

10. “Na escola cidadã é importante a presença de um novo professor, mediador do conhecimento, sensível e crítico, aprendiz permanente, um orientador, um cooperador curioso e, sobretudo, um cidadão. Ensinar não é transferir conhecimento. É criar as possibilidades para a sua produção, para a sua construção. O aluno chega à escola transportando consigo um mundo e uma carga de informações que ultrapassam o estreito âmbito da família, transmitidas pelos meios de comunicação. Muda a relação ensino-aprendizagem. Surge, então, o novo aluno da escola cidadã: sujeito da sua formação, curioso, autônomo, motivado para aprender, disciplinado, organizado e, sobretudo, cidadão do mundo e solidário”. (Moacir Gadott, Caderno de Empregos, JB de 04/06/2000)
11. “Ser aluno brilhante, sobretudo numa 'escola lecionadora', burocrática, não valerá grande coisa. Por isso, a avaliação de um aluno deve ser global, deve levar em conta um conjunto de critérios, não por disciplina, mas por um programa que incentive a capacidade de continuar aprendendo”. (Moacir Gadott, Caderno de Empregos, JB de 04/06/2000)
12. “Porque passamos muito tempo de nossas vidas na escola, devemos ser felizes nela. A felicidade na escola não é uma questão de opção metodológica ou ideológica. É uma obrigação essencial dela”. (Moacir Gadott, Caderno de Empregos, JB de 04/06/2000)
13. “Não se vai à escola só para se lidar com o que é funcional. Isso é redutor. Vai-se à escola também para aprender a pensar, a lidar com coisas que não vão ter uso imediato”. (Dominique Colinvaux, Caderno de Empregos, JB de 29/10/2000)
14. “O ensino médio não tem por objetivo formar físicos, mas assegurar ao sujeito resolver coisas de sua vida cotidiana, pessoal, profissional, e situar essa pessoa no mundo em relação, por exemplo, a questões científicas, para que ela possa formar opiniões que não sejam ingênuas, nem manipuladas; para que ela opine, se for o caso, a respeito das usinas de angra I, II e III ou para escolher se quer comer alimentos geneticamente modificados ou não”. (Dominique Colinvaux, Caderno de Empregos, JB de 29/10/2000)
15. “É interessante que o professor seja levado a fazer um exercício de auto-análise, de introspecção, a voltar às próprias experiências de aprendizagem, para que resgate o quanto elas são complexas, o quanto aprender é um processo de idas e voltas, que não é só prazeroso, que é doloroso também. Aprender significa abandonar algumas coisas e adquirir outras”. (Dominique Colinvaux, Caderno de Empregos, JB de 29/10/2000)
16. “O aluno aprende fazendo. Aprende a partir de temas de interesse, em que o professor se sinta mais um orientador, em vez de alguém que impõe saberes, e que trabalhe de maneira integrada. Hoje, é preciso que a forma de trabalhar leve o aluno a perceber de maneira mais crítica as coisas à sua volta”. (Antonio Flavio Barbosa Moreira, Caderno de Empregos, JB de 22/10/2000)
17. “Se perguntarmos a um professor o que ele quer passar para os seus alunos, o que deseja que os seus alunos sejam, ele responderá: quero que os meus alunos sejam críticos, reflexivos, honrados e solidários. Quando vamos ver o que se passa realmente na aula desse professor, descobrimos que ele acaba estabelecendo um método de rivalidade, competitividade, hierárquico”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)
18. “O que mais incomodava na escola era a falta de sentido das coisas que aprendíamos. A pergunta que mais se formula ainda hoje é “para que serve isso?” E a resposta que se tem sempre é que se precisa saber para o ano seguinte, para o outro curso, para a prova, para o diploma, numa rotina de cerimônias que dependem umas das outras para que possamos ir em frente, mas que nada têm a ver com nossas vidas”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)
19. “O currículo integrado nos permite passar a informação de uma forma mais globalizada, mais amarrada e interrelacionada. O aluno construirá o conhecimento da realidade, sem estar se preocupando se isto é matemática, geografia etc”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)
20. “O currículo integrado pretende contemplar a realidade, fazendo com que o aluno aprenda a ver as situações a partir do maior número de pontos de vista possível. Uma escola assim é muito diferente da que nos faz ver tudo por um único prisma”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)
21. “Os jovens precisam entender o mundo em que vivem como um mundo em que está tudo integrado, em que uma ação aqui tem repercussão em outro local distante. Como consumidores precisamos saber que um produto é mais barato porque é feito por trabalhadores escravos em outro país. Precisamos ter consciência de que deixar de comprar determinado produto, como café ou cacau, por exemplo, pode acarretar uma grave crise nos países produtores, levando ao desemprego”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)
22. “A educação precisa formar rebeldes. É deles que precisamos para mudar a sociedade”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
23. “Os educadores são muito resistentes à mudanças. Seja na universidade, seja no ensino fundamental, seja no ensino médio, seja entre os pedagogos. São todos muito resistentes”.
(Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
24. “O aluno que perde aulas, no fundo, não perde nada. Ele perde, se não aprende. E as aulas não estão muito voltadas para o compromisso de o aluno aprender; estão voltadas para o formalismo do professor, que não sabe fazer aquilo, só sabe dar aulas”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
25. “A aula não precisa ser descartada, mas não é o centro da aprendizagem. O centro da aprendizagem é saber reconstruir, elaborar, questionar”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
26. “As pessoas não constroem conhecimento; elas, na verdade, reconstroem a partir do que já existe e já se sabe. O que o aprender significa? Não é só reconstruir conhecimento, é também forjar o sujeito capaz de ser o dono do seu conhecimento, ser autônomo em seu conhecimento”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
27. “Se você não resgata o professor, não resgata a escola. Se o professor não é incluído, como ele pode ajudar a promover a inclusão? Temos que fazer do magistério uma profissão valorizada, porque é a profissão mais importante dessa sociedade do conhecimento, onde a aprendizagem é crucial. O professor é o profissional estratégico, ele é o profissional dos profissionais, é nele que começa a seriedade e a dignidade do país”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
28. “Se o professor voltar a aprender, voltar a estudar, voltar a se valorizar, ele passa a cuidar bem do aluno, e o aluno cresce de maneira impressionante. Não sou contra a tecnologia, os computadores, as antenas parabólicas, mas digo sempre: a peça principal da tecnologia é o professor”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)
29. “O aluno muito informado apenas na teoria tem muita dificuldade de enfrentar a prática”. (Menga Ludke, Jornal do Brasil, 05/10/00)
30. “Para passar a informação, há muitos meios. Estão aí a internet, o computador, a televisão, publicações. Mas para criar senso crítico, ajudar o aluno a refletir, a se perguntar, o professor é imprescindível”. (Menga Ludke, Jornal do Brasil, 05/10/00)
31. “Uma escola não é só um edifício, agrupamento de pessoas. A escola é uma atmosfera, um espírito de trabalho”. (Clarice Nunes, Jornal do Brasil, 19/03/00)
32. “O projeto de escola que se quer é aquele que possa tornar a criança brasileira realmente autônoma, do ponto de vista do pensar”. (Clarice Nunes, Jornal do Brasil, 19/03/00)
33. “Muitas escolas, sobretudo particulares, compram equipamentos para mostrar que são modernas e que estão na última moda. Porém, nem sempre se questionam sobre o que fazer com os computadores e podem acabar oferecendo um ensino repetitivo, com pouca exigência cognitiva, intelectual e emocional, que não prepara o alunado para a vida atual e a futura”. (Joana Maria Sancho, Jornal do Brasil, 20/06/99)
34. “Convém levar em conta que as novas tecnologias de informação não foram produzidas para resolver os problemas da educação. Ou seja, não são tecnologias da educação e sim ferramentas desenvolvidas para tratar a informação de forma rápida, diversificada e eficaz”. (Joana Maria Sancho, Jornal do Brasil, 20/06/99)
35. “A melhor educação para um jovem em formação, como indivíduo e como profissional, deve ser integral. Ou seja, atender às dimensões intelectuais, emocionais e corporais. Uma educação que possibilite realizar juízos reflexivos e desenvolver habilidades de pesquisa, que capacite para alcançar a auto-realização e possibilite alcançar ‘o que se é realmente’, que permita a comunicação, a criatividade, o saber resolver problemas e trabalhar em equipe. Uma educação que também leve à utilização das novas tecnologias, exercendo uma cidadania responsável, com auto-satisfação, tendo consciência dos seus direitos e deveres e disposição para o trabalho. Ou seja, alguém que não obedeça cegamente a ninguém, nem a nada. Mais que um tecnocrata radical, a educação deve formar um cidadão radical”. (Joana Maria Sancho, Jornal do Brasil, 20/06/99)
36. “Perfil do ser humano que deverá estar capacitado para o século XXI – que tenha valores firmes e em constante revisão. Que desfrute de autonomia, que aprenda a aprender por sua própria conta, que tenha habilidades, procedimentais, que trabalhe em equipe e cumpra seus compromissos e conceitos; que saiba obter e manejar as informações”. (Serafim Antunes, Jornal do Brasil, 05/09/99)
37. “A avaliação existe para melhorar processos. Os resultados da avaliação têm que se aproximar dos modelos qualitativos que informam sobre os progressos dos alunos em função da sua capacidade e não em relação aos outros colegas. Vejamos um exemplo: o aluno apresenta uma conta de divisão com o resultado errado. Se damos como errada e pronto, não estamos contribuindo em nada para o aprendizado dele. Mas se avaliarmos por onde ele caminhou, onde se equivocou e, a partir daí, construirmos outros caminhos com ele, estaremos promovendo o aprendizado”. (Serafim Antunes, Jornal do Brasil, 05/09/99)
38. “Ninguém pode indicar um método único e preciso de ensinar e de aprender. Cada um aprende de modo diferente de outro”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenem, setembro/outubro de 2001)
39. “Quem decora, memoriza, não aprende; só há vontade de aprender algo quando nos desperta a curiosidade, o interesse, ou se há necessidade ou um desafio de vencer”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenem, setembro/outubro de 2001)
40. “Só se conhece bem quando se observa, se informa e se conclui por conta própria, com o uso da percepção e do raciocínio”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenem, setembro/outubro de 2001)
41. “O que se aprende raciocinando e concluindo jamais se esquece”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenem, setembro/outubro de 2001)

FONTE: DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
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