quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Promessas de campanha e estatiscas



Após um período merecido de férias, estou de volta.
E nesse período observei e observo  a transição politica que, como esperado é lenta, somente ontem parece que o ano começou para estes que foram eleitos.
Para minha surpresa de modo sistemático a bancada governista do congresso ajudou a fazer cortes no orçamento, de 15% dos recursos para construção de UPAS e UBS.

Para quem não se recorda das promessas feitas em sua campanha, a candidata se comprometeu a construir 500 UPAS( Unidades de Pronto Atendimento), criar 8.600 UBS( Unidades Básicas de Saúde), 6.00 mil creches e 2.883 postos de policiamento comunitário.

Para esse ano, se o que foi prometido fosse factível, será necessário a criação de de 1.695 creches, 723 postos de policiamento comunitário, 2.174 Unidades Básicas de Pronto Atendimento além  de centenas de moradias subsidiadas para a população.

Entretanto nossa atual presidenta "como ela faz questão de se autodenominar" não tinha a miníma noção das pendências do governo que até então vigorava, não obstante ser do mesmo partido, não tomou o minimo conhecimento necessário sobre as pendências que poderiam afetar a execução de suas promessas.
Ninguém ou grande maioria que votou na candidata em questão, se preocupou  em analisar se poderia ser verossímil suas promessas.

Para sintetizar o orçamento atual, basta dizer que foi feito um corte em tudo que poderia servir aos cidadões. Restando apenas despezas em torno de 10 bilhões do programa Minha Casa, Minha Vida, 3,4 bilhões em investimentos em educação de 2010 ainda a serem pagos, tornando assim diminuta a verba para a realização do que foi prometido.

Moral da história:  Não importa o quão impossível seja, prometa, e em casos de dúvida se alie com alguma figura de aceitação "incontestável", e sua vitória será garantida.

Dados retirados da: Folha De São Paulo

By Jônatas Neomaster


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